Direita política
Direita é o termo geralmente utilizado para designar indivíduos e grupos relacionados a partidos políticos ou ideais considerados conservadores ou liberais, em oposição à Esquerda.
Deve a sua designação ao facto de, nos Estados Gerais franceses reunidos em 1789 (ver Revolução Francesa), os Monarquistas, que apoiavam o Antigo Regime, tomarem o lugar à direita do rei. Essa definição tornou-se obsoleta, e o sentido de direita e esquerda foi se alterando e relativizando para tornar-se mais apropriado às ideologias comparadas, e ao ponto de vista de quem usa (p.ex. os Jacobinos eram a "Esquerda" em 1789, mas em 1792 já eram considerados de "direita").
O termo geralmente se refere ao conservadorismo, mas a partir do século XX, o termo foi utilizado para o fascismo (especialmente àqueles que reprimiram políticos e movimentos de esquerda), e, antagonicamente, ao libertarianismo, e ao liberalismo clássico, de livre mercado (principalmente em sua faceta econômica), apesar de muitos libertários e liberais recusam o enquadramento (veja espectro político).
Deve a sua designação ao facto de, nos Estados Gerais franceses reunidos em 1789 (ver Revolução Francesa), os Monarquistas, que apoiavam o Antigo Regime, tomarem o lugar à direita do rei. Essa definição tornou-se obsoleta, e o sentido de direita e esquerda foi se alterando e relativizando para tornar-se mais apropriado às ideologias comparadas, e ao ponto de vista de quem usa (p.ex. os Jacobinos eram a "Esquerda" em 1789, mas em 1792 já eram considerados de "direita").
O termo geralmente se refere ao conservadorismo, mas a partir do século XX, o termo foi utilizado para o fascismo (especialmente àqueles que reprimiram políticos e movimentos de esquerda), e, antagonicamente, ao libertarianismo, e ao liberalismo clássico, de livre mercado (principalmente em sua faceta econômica), apesar de muitos libertários e liberais recusam o enquadramento (veja espectro político).
Assuntos da "Direita"
No século XX, excetuando os EUA, onde o capitalismo geralmente foi apoiado pela maioria dos políticos e intelectuais, a mais visível distinção entre esquerda e direita aconteceu na política econômica. A direita defendia o capitalismo, enquanto a esquerda defendia o socialismo (ou, pelo menos, o Estado-Providência) ou o comunismo. Esta distinção de certa forma moveu-se desde o colapso do bloco Soviético, já que os principais políticos à esquerda do centro aceitam o capitalismo até certo grau, mas de uma forma socialista na qual o governo outorga uma significante distribuição de renda.
O pensamento dominante da direita moderna é a preocupação com os valores tradicionais, a defesa da lei e da ordem a preservação dos direitos individuais e a restrição do poder do estado. Esta última prioridade está associada ao libertarianismo, mas uma parte da direita rejeita as mais radicais afirmações dessa ideologia. Além disso, uma pequena parcela dos libertários (os anarco-capitalistas) não se consideram de direita.
Uma outra tendência da direita, mais obscura e geralmente associada com a direita originária dos tempos monárquicos, apóia a manutenção do poder e riqueza nas mãos que tradicionalmente os tiveram, num sistema com estabilidade social e ambição e solidariedade nacionais.
Ambas essas tendências do pensamento de direita aparecem de várias formas, e indivíduos que dão apoio a alguns dos objetivos de uma delas, não necessariamente apoiarão todos os outros. Na política prática, há inúmeras variações na maneira que a direita se organiza para conseguir seus objetivos básicos, e algumas vezes há tantas querelas entre a direita quanto entre essa e a esquerda.
Os valores e a preocupação política da direita variam em países e tempos diferentes. Além disso, políticos e pensadores de direita esparsos geralmente têm prioridades idiossincráticas. Nem sempre é possível ou mesmo útil descobrir qual desses dois conjuntos de crenças ou políticas está mais à direita.
Os direitistas geralmente são chamados pejorativamente de "reacionários" por seus opositores, termo cuja origem remonta àqueles que reagiram contrariamente à Revolução Francesa.
O pensamento dominante da direita moderna é a preocupação com os valores tradicionais, a defesa da lei e da ordem a preservação dos direitos individuais e a restrição do poder do estado. Esta última prioridade está associada ao libertarianismo, mas uma parte da direita rejeita as mais radicais afirmações dessa ideologia. Além disso, uma pequena parcela dos libertários (os anarco-capitalistas) não se consideram de direita.
Uma outra tendência da direita, mais obscura e geralmente associada com a direita originária dos tempos monárquicos, apóia a manutenção do poder e riqueza nas mãos que tradicionalmente os tiveram, num sistema com estabilidade social e ambição e solidariedade nacionais.
Ambas essas tendências do pensamento de direita aparecem de várias formas, e indivíduos que dão apoio a alguns dos objetivos de uma delas, não necessariamente apoiarão todos os outros. Na política prática, há inúmeras variações na maneira que a direita se organiza para conseguir seus objetivos básicos, e algumas vezes há tantas querelas entre a direita quanto entre essa e a esquerda.
Os valores e a preocupação política da direita variam em países e tempos diferentes. Além disso, políticos e pensadores de direita esparsos geralmente têm prioridades idiossincráticas. Nem sempre é possível ou mesmo útil descobrir qual desses dois conjuntos de crenças ou políticas está mais à direita.
Os direitistas geralmente são chamados pejorativamente de "reacionários" por seus opositores, termo cuja origem remonta àqueles que reagiram contrariamente à Revolução Francesa.
Retirado da Wikipédia