sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Joseph Schumpeter

Joseph Alois Schumpeter (8 de Fevereiro de 1883 - 8 de Janeiro de 1950) foi um dos mais importantes economistas do século XX.

Biografia
Joseph nasceu na cidade de Triesch, (à época, parte do Império Austro-Húngaro, atualmente na República Checa), em 1883, no mesmo ano da morte de Karl Marx e do nascimento de John Maynard Keynes. Começou a lecionar antropologia em 1909 na Universidade de Czernovitz (hoje na Ucrânia) e, três anos mais tarde, na Universidade de Graz. Em março de 1919 assumiu o posto de Ministro das Finanças da República Austríaca, permanecendo por poucos meses nesta função. Em seguida, assumiu a presidência de um banco privado, o Bidermannbank de Viena, que faliu em 1924. A experiência custou a Schumpeter toda a sua fortuna pessoal e deixou-o endividado por alguns anos. Depois desta passagem desastrosa pela administração pública e pelo setor privado, decidiu voltar a lecionar, desta vez na Universidade de Bonn, Alemanha, de 1925 a 1932. Com a ascensão do Nazismo, teve que deixar a Europa, e assim sendo, viajou pelos Estados Unidos e pelo Japão, mudando-se, em 1932, para Cambridge (Massachusetts, EUA), onde assumiu uma posição docente na Universidade de Harvard. Permaneceu ali até sua morte em o8/01/1950. Geralmente Schumpeter era considerado, pelos alunos, um professor muito bom, pois costumava resumir muita coisa a cada palestra, adquirindo vários leais seguidores.
Suas principais obras foram:
  • A natureza e a essência da economia política (Das Wesen und der Hauptinhalt der Nationaloekonomie), de 1908;
  • Teoria do desenvolvimento econômico (Die Theorie der Wirschaftlichen Entwicklung), de 1911;
  • Ciclos econômicos (Business cycles), de 1939;
  • Capitalismo, socialismo e democracia (Capitalism, socialism and democracy), de 1942;
  • História da análise econômica (History of economic analysis), publicado postumamente em 195

Contribuições teóricas

Apesar de Schumpeter ter encorarajado alguns jovens economistas matemáticos, e ter sido presidente-fundador da Sociedade de Econometria (1933), ele não foi um matemático, mas um economista que sempre foi um entusiasta da integração da Sociologia como uma forma de entendimento de suas teorias econômicas. Das correntes de pensamentos atuais é discutido que as idéias de Schumpeter sobre ciclos econômicos e desenvolvimento econômico não podiam ser assimiladas com a matemática de seu tempo - elas precisam de uma linguagem de sistemas dinâmicos não-lineares para serem parcialmente formalizadas.
Sua teoria do ciclo econômico é fundamental para a
ciência economica contemporânea. A razão, segundo o autor, para que a economia saia de um estado de equilíbrio e entre em um boom (processo de expansão) é o surgimento de alguma inovação, do ponto de vista econômico, que altere consideravelmente as condições prévias de equilíbrio.
Exemplos de inovações que alteram o estado de equilíbrio são: a introdução de um novo bem no
mercado, a descoberta de um novo método de produção ou de comercialização de mercadorias; a conquista de novas fontes de matérias-primas, ou , por fim, a alteração da estrutura de mercado vigente, como a quebra de um monopólio. A introdução de uma inovação no sistema econômico é chamada por Schumpeter de “ato empreendedor”, realizada pelo “empresário”, visando a obtenção de um lucro. O lucro é o motor de toda a atividade empreendedora, segundo o autor, o qual trata o lucro não como a simples remuneração do capital investido, mas como o “lucro extraordinário”, isto é, o lucro acima da média exigida pelo mercado para que haja novos investimentos e transferências de capitais entre diferentes setores.
Para que uma inovação seja realizada, é necessário que três condições sejam cumpridas: que em um determinado período existam novas e mais vantajosas possibilidades do ponto de vista econômico privado, numa
indústria ou num setor de indústrias; acesso limitado a tais possibilidades, seja devido a qualificações pessoais necessárias, seja por causa de circunstâncias exteriores; e, finalmente, uma situação econômica que permita um cálculo de custos e planejamento razoavelmente confiável, isto é, em uma situação de equilíbrio econômico.

Retirado da Wikipédia

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Robert Alan Dahl

Robert Alan Dahl (Inwood, 17 de dezembro de 1915) é professor emérito de ciência política na Universidade Yale, Estados Unidos da América. É um dos mais destacados cientistas políticos em atividade e um dos maiores expoentes da reflexão sobre as condições e processos da política democrática contemporânea.

Nos anos 1960 ele se envolveu em uma polêmica com C. Wright Mills a respeito da natureza da política nos Estados Unidos, que se tornou um momento decisivo do desenvolvimento da ciência política norte-americana. Mills sustentava que os governos dos Estados Unidos eram controlados por uma elite de poder unitária e demograficamente restrita. Dahl respondeu afirmando a existência de muitas elites diferentes, as quais têm de operar em situações tanto de conflito quanto de compromisso entre si. E é isso, Dahl assevera, que constitui a democracia ou, pelo menos, a poliarquia – conceito formulado posteriormente por ele para se referir ao ordenamento institucional que prevê a formação de governos através de eleições realizadas em contextos competitivos e inclusivos, ainda que não se alcancem os ideais mais exigentes de soberania popular freqüentemente associados ao conceito de democracia.
Em anos mais recentes, os escritos de Dahl assumiram um tom mais pessimista. Em Quão Democrática é a Constituição Americana? (2002) ele argumentou que a Constituição dos Estados Unidos é muito menos democrática do que deveria ser.
Retirado da wikipédia

Giovanni Sartori

Giovani Sartori (Florença, Itália, 13 de maio de 1924) é um cientista político especializado no estudo da política comparada. Sua obra mais destacada é Teoria da democracia.
Em
1946 se licenciou em Ciências Sociais na Universidade de Florença. Enquanto docente de Filosofia Moderna, Lógica e Doutrina de Estado impulsionou a criação da primeira Faculdade de Ciências Políticas na Itália, a Cesare Alfieri. Em 1971 fundou a Revista Italiana di Scienza Politica.
Sartori contribuiu em distintas vertentes da teoria democrática, como na dos sistemas partidários e da engenharia constitucional. Em particular, Sartori tem afirmado que os sistemas partidários não deveriam ser classificados em função de um critério exclusivamente numérico, mas segundo sua estrutura interna, introduzindo o conceito de partido relevante.
Retirado da Wikipédia