domingo, 23 de setembro de 2007

Escoto, Tomás

Professor de Decretais em Lisboa, marcado pela heresia do averroísmo racionalista. Combatido por Álvaro Pais em Collyrium fidei adversus haereses, obra escrita entre 1344 e 1348. Considera a religião um instrumento político e defende que Aristóteles ultrapassou Moisés em sabedoria e Cristo em bondade. Salienta que Cristo é filho adoptivo e não filho natural de Deus. A fé teria o seu fundamento na razão e não nas escrituras. Moisés, Cristo e Maomé tereim sido os grandes impostores do mundo. A alma não seria imortal.
Retirado de Respublica, JAM