Jornalistas e Política
Weber considerava-os como os demagogos dos finais do século dezanove, dado que a imprensa escrita sucedera ao púlpito. Hoje fala-se na imprensa escrita, radiofónica e televisiva como o quarto poder. E invoca-se os exemplos de Silvio Berlusconi em Itália e de Francisco Pinto Balsemão em Portugal. Aliás, em 1997, dois dirigentes dos principais partidos políticos, Marcelo Rebelo de Sousa e Paulo Portas, ascenderam à notariedade como jornalistas. Outros podem invocar-se na história política portuguesa, de Rodrigues Sampaio a Magalhães Lima, sem esquecermos António Ferro. No início da I República, cada um dos principais partidos tinha, aliás, o seu jornal.
Retirado de Respublica, JAM
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