quarta-feira, 26 de setembro de 2007

État et les Esclaves, 1979

Obra de Blandine Barret-Kriegel, onde se faz um confronto entre o Estado de Direito e o Estado Déspota. Defende-se a necessidade de juridificar a política e de constitucionalizar o poder, criticando-se os despotismos modernos nascidos do imperialismo e do socialismo e que se exportaram ou importaram com o colonialismo e o totalitarismo. No despotismo, o poder é tudo e a política, nada, havendo uma astenia do político e uma anemia do jurídico. Um regime onde o terror substitui o direito e o medo substitui a legitimidade. Defesa do Estado, considerando que o anti-estatismo, paralelo ao anti-juridicismo, é o prolegómeno do nacionalismo, tendo sido particularmente desenvolvido pelo romantismo.

Retirado de Respublica, JAM