sábado, 3 de novembro de 2007

Nemours, Pierre Samuel Dupont de (1739-1817)

Discípulo de Quesnay, autor da expressão fisiocracia. Deputado da Constituinte transporta para a França revolucionária muitas das teses de Quesnay. Considera que a ordem natural é a constituição física dada por Deus ao universo. Em 1761 considera como formas de mau governo a democracia, a aristocracia e a monarquia electiva, defendendo a monarquia hereditária, pelo facto de só nesta o governo ser simples e natural, onde os soberanos são verdaeiramente déspotas, palavra utilizada em sentido não pejorativo.

· De l'Origine et Progrès d'une Science Nouvelle, Paris, 1768.

· Physiocratie ou Constitution Naturelle du Gouvernement le Plus Avantageux du Genre Humain, 1767. Recolha dos escritos económicos do mestre, Quesnay.


Retirado de Respublica, JAM


Foto picada de Chateaucountry

Nemésio, Vitorino Mendes Pinheiro da Silva (1901-)

Escritor, poeta e professor universitário português. Natural da ilha Terceira. Activista republicano enquanto estudante, já depois do 28 de Maio de 1926, quando milita na Maçonaria. Em 1928-1929 entra em polémica com Luís Cabral de Moncada, a partir das páginas da revista Seara Nova. Entre as suas publicações, destaca-se a dissertação de doutoramento A Mocidade de Herculano Até à Volta do Exílio, 1932, em dois volumes.

Retirado de Respublica, JAM

Foto picada de teiaportuguesa

Nehru, Jawaharlal (1889-1964)

Estuda direito na Grã Bretanha. Membro do Indian National Congress desde 1918, torna-se o respectivo presidente a partir de 1928. Primeiro ministro da União Indiana desde 1947 até à data da morte. Responsável pela invasão de Goa em 18 de Dezembro de 1961.

Retirado de Respublica, JAM


Jawaharlal Nehru (जवाहरलाल नेहरू, Javāharlāl Nehrū) (Allahabad, 14 de novembro de 1889Nova Délhi, 27 de maio de 1964), também conhecido como Pandit (professor) Nehru, foi um líder da ala socialista no congresso nacional indiano durante e após o esforço da Índia para a independência do império britânico. Tornou-se no primeiro-ministro da Índia na independência, de 15 de agosto de 1947 até sua morte.


Filho de Motilal Nehru, um destacado dirigente do Congresso, Jawaharlal regressou à Índia após formar-se na Universidade de Cambridge para exercer a advocacia antes de ser introduzido na política por seu pai, chegando a ser o braço-direito de Mohandas Gandhi e alcançando a presidência do Congresso pela primeira vez em 1929.

Preso 32 meses depois dos eventos de 1942, Nehru formou o primeiro governo hindu em julho de 1946, com a oposição da Liga Muçulmana que aspirava a criar um estado separado (o Paquistão), em 1947.

Como primeiro-ministro, Nehru inaugurou uma política exterior de não-alinhamento, convertendo-se no fundador e dirigente desse movimento. Reivindicou a Caxemira apesar da oposição do Paquistão, o que desatou a primeira guerra entre os dois países (1947-49). Também anexou Hyderabad em setembro de 1948) e a colônia portuguesa de Goa em dezembro de 1961). A partir da derrota militar para a República Popular da China, em outubro de 1962, realizou uma política de boa vizinhança.”


Texto 2 retirado da Wikipédia

Foto 1 picada do Indian Institute of Science

Foto 2 picada de languageinindia

Negreiros, José de Almada (1893-1970)

José Sobral de Almada Negreiros. Poeta e pintor português. Juntamente com Fernando Pessoa é um dos fundadores do modernismo português. Abril de 1917. Conferência de Almada Negreiros no Teatro República e lançamento do manifesto futurista Ultimatum Futurista às Gerações Portuguesas do Século XX.

Liga-se ao nacional-sindicalismo de Rolão Preto.

Retirado de Respublica, JAM

Foto picada de Planetadegostini

Negreiros, Joaquim Trigo de (1900-1973)

Licenciado em direito por Coimbra em 1923. Presidente da Câmara Municipal de Vila Flore (1926-1927). Deputado, governador civil do Porto (1938-1940) e membro do governo do salazarismo, entre 1940 e 1958. Um dos principais gestores da repressão do regime do Estado Novo nos anos cinquenta, é substituído depois da campanha presidencial de 1958. Ligado ao grupo marcelista. Conta-se que, depois de ter feito obras na cadeia de Peniche, disse a Salazar que os dois poderiam vir a ser clientes do estabelecimento. Chega a Presidnete do Supremo Tribunal Administrativo.

Retirado de Respublica, JAM

Necessidade

Categoria típica da filosofia hegeliana, desenvolvida por Feuerbach: uma existência sem necessidade é uma existência supérflua. Quem não tem necessidades tão pouco tem necessidade de existir; que exista ou não é o mesmo, tanto para ele como para os demais. Com efeito, Hegel definiu a sociedade civil como um sistema de necessidades, dado que ela tem de produzir o necessário para a subsistência dos respectivos membros através da troca mercantil. Neste sentido, a necessidade é o local onde se manifesta a oposição entre o ideal a que se aspira, a ideia, e a realidade do existente, a praxis, donde surge o impulso para o desenvolvimento, para o devir. O ideal deixa de ser uma mera ideia abstracta e passa a ser consciência da oposição entre o ser e o não-ser. As dificuldades, da quais nasce a consciência da necessidade derivam apenas da exterioridade da natureza, segundo Feuerbach. E seria a massa, isto é, a humanidade unificada pela religião do amor, que faria o trânsito da ideia para a praxis. Esta perspectiva ainda marcada pelo naturalismo será superada pelo historicismo de Marx, dado que para este a consciência da necessidade não deriva apenas da exterioridade da natureza, mas da interioridade das condições históricas, da interioridade da sociedade humana. A necessidade pode transformar-se, de exigência natural, em força motora da história. Em vez do homem abstracto da natureza, pode surgir o homem real e vivo da história. A existência passa assim a determinar a consciência.

Necessidades Artificiais
Categoria desenvolvida pelos filósofos da Escola de Frankfurt nos anos trinta, nomeadamente por Erich Fromm, Wilhelm Reich e Herbert Marcuse, também dita falsas necessidades. Segundo esta tese, o capitalismo cria artificialmente necessidades, injectando-as na psique dos indivíduos, fazendo com que o sistema sobreviva com um aumento da procura de bens e serviços supérfluos.

Retirado de Respublica, JAM

Não-decisão

Segundo Bachrach e Baratz há "two faces of power". Uma que produz comportamentos visíveis e outra que leva a não-decisões, podendo até provocar a ausência de qualquer contestação visível. A este propósito, Habermas fala numa violência ex-comunicacional. Por exemplo, num partido dominado pela força esmagadora de uma liderança é impensável que surja uma candidatura rival. Da mesma forma, numa instituição fortemente hierarquizada, há debates tabus e o candidato a contestatário não pode sequer colocar problemas considerados inoportunos. Deste modo, se reduzem ao silêncio os adversários, dado que ninguém pode lançar questões que sejam prejudiciais ao líder.

Retirado de Respublica, JAM

Nacionalidades, Princípio das

Johann Kaspar Bluntschli, no último quartel do século XIX, é um dos defensores do princípio segundo o qual cada nação tem a vocação e o direito de constituir um Estado. Assim como a humanidade está dividida numa pluralidade de nações, assim deve ser o mundo repartido por igual número de Estados. Cada nação é um Estado. Cada Estado um ser nacional. Mistura, no entanto, tal princípio com uma concepção organicista de Estado e não deixa de o integrar na defesa de uma comunidade europeia de marca federalista.

Retirado de Respublica, JAM

Nacionalidade

Segundo o dicionário da língua portuguesa, a nacionalidade é o conjunto de laços que ligam uma pessoa a um Estado. Neste sentido, podemos entender a nacionalidade como cidadania, como o estado próprio de quem está juridicamente vinculado a um Estado. Noutro sentido, nacionalidade pode identificar-se com nação, como o constitutivo sociológico-político de um grupo nacional, o conjunto das características étnicas, linguísticas e culturais que levam um grupo social a constituir-se em nação. No primeiro sentido, há ainda que distinguir aquilo que em inglês se designa por nationality e em alemão Staatsangehorigkeit, a pertença permanente e passiva de uma pessoa face a um Estado, enquanto súbdito, daquilo que é a citizenship ou Staatsburgerschaft, situação típica dos que gozam da plenitude dos direitos.

Retirado de Respublica, JAM