quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Nyerere, Julius Kambarage (1922-1999)

Líder político da Tanzânia.

Retirado de Respublica, JAM


"Julius Kambarage Nyerere (13 de abril de 1922 - 14 de outubro de 1999) foi Presidente do Tanganyika, desde a independência deste território em 1962 e, posteriormente, da Tanzania até se retirar da política em 1985. Em (1985-86) foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz.

Nyerere nasceu no Tanganyika, filho de um chefe Zanaki, e ficou conhecido pelo cognome Mwalimu (professor, em KiSwahili), da sua anterior profissão antes de se tornar activo na política, mas também pela sua forma de dirigir. Estudou para professor na Universidade Makerere, em Kampala (Uganda) história e economia política na Universidade de Edimburgo. Foi o primeiro tanzaniano a estudar numa universidade britânica e o segundo a completar um grau universitário (“Master of Arts”) fora de África.

Lançou-se na política em 1954, quando era professor e foi co-fundador, em Julho desse ano do partido Tanganyika African National Union (TANU), que levou o seu país à independência da Grã-Bretanha em 13 de Dezembro de 1962. Entretanto, na sequência das conversações com a potência colonizadora e de novas eleições no partido, Nyerere tinha sido nomeado, em 1959, Primeiro Ministro do território semi-independente do Tanganica e, com a independência, tornou-se o seu primeiro Presidente.

Um dirigente que trabalhava pela justiça social, unidade nacional e boas relações raciais, Nyerere conduziu a união política entre o Tanganica e Zanzibar, que levou à constiuição da República Unida da Tanzânia em 1964. Em 1977, lidera a fusão do seu partido com o Partido Afro-Shirazi de Zanzibar para formar o Chama cha Mapinduzi (CCM) ou “Partido da Revolução”, em KiSwahili.

Nyerere, que se conservou no poder até 1985 quando, voluntariamente decidiu deixar a presidência, conduziu o país segundo uma política denominada "Socialismo Africano", internamente designada "Ujamaa", que significa "unidade" ou "família", em KiSwahili. Estabeleceu laços com a República Popular da China, que financiou a construção da linha de caminhos de ferro entre o porto de Dar es Salaam e a Zâmbia e participou ainda noutros projetos industriais.

Infelizmente e, apesar do imenso esforço em termos de educação, que fez com que a Universidade de Dar es Salaam, e principalmente o seu Instituto de Ciências Marinhas, sejam actualmente um “centro de excelência”, a política “Ujamaa” não deu os resultados pretendidos e foi abandonada gradualmente pelos governantes que o sucederam.

Nyerere foi também um dos fundadores da Organização da Unidade Africana (OUA) em 1963 e da SADC, liderou o seu Comité de Descolonização da OUA, deu sempre um grande apoio à FRELIMO, na sua luta pela independência de Moçambique e a Milton Obote do Uganda, que conseguiu depôr pelas armas o ditador Idi Amin.

Depois de deixar a presidência da Tanzania, Nyerere continuou activo na política internacional, principalmente como Presidente do Intergovernmental South Centre e teve um papel central como mediador do conflito no Burundi, em 1996.

(1968) Freedom and Socialism. A Selection from Writings & Speeches, 1965-1967, Dar es Salaam: Oxford University Press.
(1974) Freedom & Development, Uhuru Na Maendeleo, Dar es Salaam: Oxford University Press. (ensaios sobre educação de adultos, liberdade e desenvolvimento)
(1977) Ujamaa-Essays on Socialism, London: Oxford University Press.
(1979) Crusade for Liberation, Dar es Salaam: Oxford University Press.
(1978) "Development is for Man, by Man, and of Man": The Declaration of Dar es Salaam in B. Hall and J. R. Kidd (eds.) Adult Learning: A design for action, Oxford: Pergamon Press."


Texto 2 e imagem retirados da Wikipédia

Nussbaum, Martha (n. 1947)

Filósofa norte-americana, autora de The Fragility of Goodness, 1986, Therapy of Desire, 1994, e Love’s Knowledge, 1990.

Retirado de Respublica, JAM

“Martha Nussbaum (nascida Martha Craven no dia 6 de Maio de 1947) é uma filósofa americana com um determinado interesse em filosofia grega e romana antigas, filosofia política e ética.

O Nussbaum é atualmente Professora na Universidade de Chicago, com Distinção em Serviço Serviço Ernst Freund, de Direito e Ética, uma cadeira que inclui nomeações no Departamento de Filosofia, na Escola de Direito, e na Escola de Divindade. Ela também mantém nomeações Associadas em Clássicos e Ciência Política, é membro do Comité de Estudos Asiáticos do Sul, e um Membro de Conselho do Programa de Direitos Humano.

Ela anteriormente ensinou em Harvard e Brown onde detinha o título de professora universitária. Na Primavera de 2007, ela foi professora visitante na Escola de Direito de Harvard junto com o seu companheiro e colega da Universidade de Chicago Cass Sunstein, e está considerando atualmente uma oferta formal para se mudar para Harvard e outra oferta para voltar a Brown.”

Texto 2 e imagem retirados (ver, ainda, outras notas e bibliografia em) de Wikipedia

Nunes, Pedro (1502-1578)

Lente universitário, professor de matemática. O inventor do chamado nónio. Cosmógrafo-mor do reino. De ascendência judaica. Defende a aplicação à filosofia dos princípios certíssimos da matemática.

Retirado de Respublica, JAM

"Pedro Nunes (Alcácer do Sal, 1502Coimbra,11 de Agosto de 1578) foi um matemático português e um dos maiores vultos científicos do seu tempo, que contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da navegação, essencial para as Descobertas portuguesas. Dedicou-se ainda aos problemas matemáticos da cartografia. Foi também o inventor de vários aparelhos de medida, incluindo o nónio (nonius, o seu sobrenome em latim).

Em 1537 traduziu para português o Tratado da Esfera de Sacrobosco, os capítulos iniciais das Novas Teóricas dos Planetas de Purbáquio, e o livro primeiro da Geografia de Ptolomeu. Em 1544 foi-lhe confiada a cátedra de matemática da Universidade de Coimbra, a maior distinção da época que se podia conferir a um matemático.

Como muitas famílias judaicas portuguesas do seu tempo, a família de Pedro Nunes foi obrigada a converter-se ao Cristianismo. Os pais de Pedro Nunes eram judeus. Pedro Nunes era aquilo o que na altura se chamava de um "cristão-novo", um judeu convertido à força e obrigado a ocultar as suas origens. Os seus netos Matias Pereira e Pedro Nunes Pereira foram presos, torturados e condenados pela Inquisição. O primeiro esteve preso entre 31 de Maio 1623 e 4 de Junho de 1631 o segundo em Lisboa, entre 6 de Junho de 1623 e 1632."

Texto 2 e imagem retirados da Wikipédia

Nunes, Manuel Jacinto (n. 1926)

Professor de economia da Universidade Técnica de Lisboa. Licenciado em Finanças em 1949. Delegado do governo junto da OECE, logo em 1949, enquanto técnico do Ministeério da Economia. Autor do Plano da Siderurgia Nacional em 1955, feito com a colaboração de Nobre da Costa. Subsecretário de Estado do Tesouro de 21 de Julho de 1955 a 6 de Novembro de 1959. Doutorado em 1957. Professor Catedrático desde 1963. Director do ISCEF de 1968 a 1970. Um dos poucos membros do governo salazarista a ascender a ministro depois de 1974, asumindo-se também como governador do Banco de Portugal, em 1963-1966, 1974 (desde Julho)-1975 (até Maio), e 1980-1985. Presidente da Caixa Geral de Depósitos de 1976 a 1980. Presidente do Conselho Directivo da FLAD.

Retirado de
Respublica, JAM

Nunes, Leopoldo (n. 1897)

Jornalista português. Um dos propagandistas do Estado Novo, célebre pela biografia de Carmona e pelas reportagens durante a guerra civil de Espanha. Funcionário da Assembleia Nacional, como redactor do Diário das Sessões.

Retirado de Respublica, JAM

Nunes, José Jacinto (1839-1931)

Político republicano, deputado e senador depois de 1910. Homem dos tempos da propaganda durante a monarquia, autor de Reivindicações Democráticas.

Retirado de
Respublica, JAM

"Nasceu em Pedrogão Grande em 25 de Outubro de 1839.

E faleceu em Grândola em 9 de Novembro de 1931. "Foi aluno do Seminário de Coimbra, tendo-o abandonado para se inscrever na Faculdade de Direito, onde tirou o seu curso. Numa geração que viveu sob a influência das ideias da Revolução Francesa de 1789, Jacinto Nunes revelou-se, um entusiasta pelos ideais democráticos.

Terminado o curso em 1865, exerceu a advocacia na sua terra natal durante algum tempo. Em 1866 foi nomeado Administrador do Concelho de Grândola. Entre 1869 e 1869 desempenhou a presidência das Câmaras Municipais de Torres Vedras e de Abrantes.

A partir de 1870 exerceu, quase ininterruptamente, a presidência da Câmara Municipal de Grândola. Casou em 7 de Julho de 1869, na Igreja de Santa Margarida da Serra, com D. Maria da Natividade Pais de Vasconcellos, data a partir da qual se afeiçoou de tal forma a esta terra que apenas se deslocava a Lisboa para o desempenho da sua actividade parlamentar e apenas durante o período de férias.

Fez parte do Directório do Partido Republicano, tendo sido vítima de perseguições e preso por duas vezes.

Embora candidato em 1870, apenas foi eleito deputado em 1893, pelo círculo de Lisboa, tendo sido um dos primeiros deputados republicanos a entrar no Parlamento. Eleito várias vezes deputado, foi seguidamente eleito senador. Tomou parte nas Constituintes, mas nunca quis ser ministro nem nunca foi condecorado. Foi autor do projecto de amnistia contribuindo, assim, para a conciliação dos portugueses.

Teve três parlamentares na famália: os genros Brito Camacho, que também foi ministro e chefe do Partido Unionista e Mário Infante de Lacerda, bem como o seu filho Jorge Nunes, inúmeras vezes eleito deputado e ministro de várias pastas.

Exerceu sempre a advocacia em Grândola sem nunca ter cobrado honorários a qualquer cliente.

Para Grândola conseguiu levar, com o filho Jorge Nunes, o caminho de ferro, com o apoio do filho Jorge Nunes, a quem foi dado o nome da maior avenida da Vila e que vai da Praça da República até à estação ferroviária. Conseguiu ainda a criação da Comarca e que os terrenos onde hoje se situa o complexo turístico de Tróia fossem incluídos no Concelho.

Colaborou activamente nos jornais O Século, para cuja fundação contribuiu, e A Luta, entre outros da época.

Publicou várias obras, entre as quais Reivindicações Democráticas, Descentralização de Lisboa e Projecto do Código Administrativo.

O seu nome foi dado à praça em frente ao cemitério do Alto de S. João, em Lisboa, o qual foi posteriormente substituído pelo de Paiva Couceiro , sendo dado o seu nome a uma rua próxima.

Na Praça da República, em Grândola, existe uma estátua de Jacinto Nunes, de autoria de Mestre Euclides Vaz.

A casa onde habitou em Grândola foi, após a sua morte, adquirida pela Câmara Municipal, sendo instalados os Paços do Concelho que aí têm funcionado até hoje."

Texto 2 e iagem retirados de CM de Grândola

Nunes, D. José da Costa (1880-1976)

Natural da Ilha do Pico, estabelecido em Macau desde 1918. Bispo de Macau de 1920 a 1940. Primaz do Oriente e Patriarca das Índias Orientais de 1940 a 1953, a partir de Goa. Cardeal desde 1962, passa para Roma onde se assume como uma das principais figuras da Cúria.

Retirado de
Respublica, JAM

"O Cardeal D. José da Costa Nunes nasceu na Candelária, Ilha do Pico (onde se encontra este busto) em 15 de Março de 1880 e faleceu em Roma, Itália, em 29 de Novembro de 1976, aos 96 anos.
Foi Bispo de Macau (1920) e nomeado Arcebispo de Goa e Damão com o título de Patriarca das Índias Orientais, a 11 de Março de 1940. Em 1953 passou a fazer parte da Cúria Romana, como vice-carmelengo da Santa Sé. No Consistório de Março de 1962 foi elevado à dignidade cardinalícia, pelo Papa João XXIII.

Os seus restos mortais foram transladados para a Igreja da Candelária em 27 de Junho de 1997."



Foto e texto 2 picados de Casa do Triângulo

Nunes, Adérito Sedas (1928-1991)

Licenciado em Economia pelo ISCEF. Ligado ao Gabinete de Estudos Corporativos do Centro Universitário da Mocidade Portuguesa desde 1952. Miltante católico, destaca-se como organizador do Congresso da JUC de 1953, juntamente com Maria de Lurdes Pintasilgo. Docente de História dos Factos e das Doutrinas Económicas do ISCEF a partir de 1955. Director do Centro de Estudos Corporativos do Ministério das Corporações em 1956-1958. Também é docente na Faculdade de Ciências e na Academia Militar. Nos anos sessenta passa a ser regente da cadeira de Introdução às Ciências Sociais do ISCEF. Director e fundador da revista Análise Social, surgida em 1963, e do Gabinete de Investigações Sociais, instituído em 1962. Procurador à Câmara Corporativa. Em 1972 torna-se subdirector do ISCSTE. Depois de 1974 é professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Presidente da Junta Nacional de Investigação Científica em 1976. Em 1979, Ministro da Cultura e da Coordenação Científica do III Governo Presidencial presidido pela sua companheira de militância político-religiosa, Maria de Lurdes Pintasilgo. Em 1982 institucionaliza a partir do Gabinete de Investigações Sociais o Instituto de Ciências Sociais.

1954, Problemas do Corporativismo
1958. Princípios de Doutrina Social, Lisboa, Moraes Editores, 1961.
1958, Sociologia e Ideologia do Desenvolvimento
1970, A Situação Universitária Portuguesa
1970, O Problema Político da Universidade
1973, Sobre o Problema do Conhecimento nas Ciências Sociais. Materiais de uma Experiência Pedagógica, Lisboa, Gabinete de Investigações Sociais, 1977


· Questões Preliminares sobre Ciências Sociais, Lisboa, Gabinete de Investigações Sociais
7ª ed., Lisboa, Editorial Presença, 1982


1992, História dos Factos e Doutrinas Sociais


Retirado de Respublica, JAM
Foto picada do ICS

Nunes, Feliciano Joaquim de Souza (1730-1808)

Nasce no Rio de Janeiro. Ligado a Gomes Freire de Andrade. Autor de uns Discursos Político-Morais Comprovados com vasta erudição das divinas e honradas letras, a fim de desterrar do mundo os vícios mais inveterados introduzidos e dissimulados, Lisboa, 1758, reeditados por Alberto Oliveira, Rio de Janeiro, Oficina Industrial Gráfica, 1931.

Retirado de Respublica, JAM
Foto picada de INCM