sexta-feira, 29 de junho de 2007

Filipinas

300 000 km2. Mais de sete mil ilhas. 70 700 000 habitantes. 84% de católicos. Antiga colónia espanhola até 1898. Fernão Magalhães toca no arquipélago em 1521, mas a instalação dos espanhóis apenas se consolida em 1564. Manila, fundada em 1571. Revolta anti-espanhola desencadeia-se em 1896, até à chegada dos americanos, dois anos depois. Em 1916 é concedida autonomia. Invadidas pelos japoneses em 1941. Começo da reconquista norte-americana em 1944. Proclamada a independência em Julho de 1946. Ferdinando Marcos no poder de 1965 a 1986. Declarada a lei marcial em 1972, sendo presos mais de sessenta mil oposicionistas. Corazón Aquino no poder desde Fevereiro de 1986. Fechadas as bases norte-americanas em 31 de Dezembro de 1992. Eleito presidente o general Fidel Ramos em 11 de Maio de 1992.

Retirado de Respublica, JAM
“As Filipinas são um vasto arquipélago delimitado pelo Mar das Filipinas a leste, Mar das Celebes e Mar de Sulu a sul e Mar da China Meridional a oeste. O Estreito de Luzon, a norte, separa as Filipinas de Taiwan, o Estreito de Balabac, a sudoeste, é uma das fronteiras marítimas com a Malásia, e há também fronteira marítima com a Indonésia, a sul. Também Palau se situa nas imediações, para sueste. A sua capital é Manila. O nome oficial do país é República das Filipinas.


História das Filipinas

Muitos historiadores acreditam que as Filipinas foram colonizadas no Paleolítico, quando um povo asiático atravessou por meio de pontes de madeira o caminho que leva à região. Descobertas mais recentes parecem indicar que as ilhas podem ter sido habitadas desde a era pleitocênica.
A primeira grande corrente migratória chegou a essa região através do sul. Acredita-se que esses imigrantes eram de origem indonésio-caucasiana, possuindo um grau de civilização mais adiantado que as tribos nativas. Posteriormente ocorreram mais duas grandes correntes migratórias. Cada nova corrente sucessivamente impediu os habitantes originais a procurarem terra ao norte.
A corrente migratória seguinte, cujo apogeu foi no
século XIV, veio do reino madjapahit e trouxe consigo a religião muçulmana.
Fernão de Magalhães, um navegador português a serviço do Rei de Espanha, descobriu as ilhas no século XVI, introduzindo-as ao cristianismo. Os espanhóis estabeleceram sua capital em Manila a partir de 1571, garantindo seu domínio por mais de 300 anos.
O herói nacional das Filipinas, o lingüista, escritor, artista, médico e cientista Dr.
José Rizal iniciou um movimento de reforma. Ao mesmo tempo, uma sociedade secreta chamada Katipunan, chefiada por Andrés Bonifácio, começou a revolução, dando aos espanhóis a desculpa que precisavam executar o Dr. Rizal, que se encontrava em exílio em Dapitan, Mindanao (sul do país). Ele foi trazido a Manila para julgamento e condenado à morte, embora não se tenha prova de sua participação na revolta.
Sua morte, porém, estimulou ainda mais essa revolução, levando o General Emílio Aguinaldo a declarar no dia
12 de Junho de 1898 a independência do país e proclamar a primeira República das Filipinas.
Naquele mesmo ano, os
Estados Unidos adquiriram as Filipinas através do Tratado de Paris, levando o país a ser dominado por 48 anos. Após uma guerra por sua independência que durou cerca de três anos, houve outra pelo mesmo motivo que durou cerca de quatro anos.Contudo, as Filipinas lutaram junto à bandeira americana contra o Japão na Segunda Guerra Mundial. A heróica batalha em Bataan ajudou a impedir o avanço das tropas japonesas em direção à Austrália. Após um breve período como um protetorado americano, os Estados Unidos tentaram mudar em 1946 o dia da independência das Filipinas para 4 de julho, dia da independência das Estados Unidos. Os americanos quiseram que os filipinos acreditassem que os Estados Unidos deram a independência filipina, mas a história não mudou; as Filipinas já obtiveram sua independência antes de os americanos chegaram no país e tiveram sua versão de independência com a força. Assim, a data do país atualmente é celebrada no dia 12 de junho.”
Retirado da Wikipédia