quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Koestler, Arthur (1905-1983)

Húngaro de origens judaicas. Depois de uma breve fase comunista, torna-se sionista, entre 1922 e 1929. Jornalista na Alemanha desde 1931, regressa à miltância comunista. Vai para a URSS em 1932, desiludindo-se do ideal. Instala-se em França a partir de 1834 e é repórter na guerra civil espanhola, chegando a estar preso. Regressa a França e trata de assumir o anticomunismo. Passa para Inglaterra em 1940. Volta à Palestina de 1942 a 1948.

Contra o reducionismo

Critica a chamada ideologia reducionista da modernidade, segundo a qual pela análise podem atingir-se os elementos simples, considerados como uma parte da complexidade. Defende a síntese que considere o conjunto como algo mais que a soma das parcelas. Neste sentido critica o marxismo, o freudianismo e o estruturalismo. Liga-se, no final dos anos sessenta, a Piaget, Hayek e Bertalanffy, promovendo a publicação conjunta Beyond Reductionism, Londres, Hutchinson, 1971.

·O Zero e o Infinito

1940 ed. ingl., 1941; ed. fr., 1946.

·Darkness at Noon

1948.

·Les Racines du Hasard

Paris, Calmann-Lévy, 1972.

·The Art of Creation

Nova York, Macmillan, 1964.

Retirado de Respublica, JAM

Foto picada de A. K. Project