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Tenente durante o sidonismo. Oficial de cavalaria. Nomeado governador de Cabo Verde em 1917. No dia 16 de Janeiro de 1919 comanda a chamada
coluna negra vinda da Covilhã que aceita a rendição dos revoltosos de Santarém, impedindo que a cidade fosse tomada pelas tropas das Juntas, comandadas por Silva Ramos, que tencionava pedir a Paiva Couceiro para encabeçar o movimento. Demitido do exército de 1919 a 1926. Intitula-se fascista logo em 1920, elogiando Mussolini directamente. Em 1924 é um dos indicados como líder de um movimento fascista promovido pelo jornal
Ditadura. Em 4 de Março de 1925 elogia o fascismo italiano e critica o nosso
socialismo de Estado, bem como
o movimento das forças económicas que se
arrogam a pretensão de substituir as forças políticas na governança do Estado. Em 1932 colabora no jornal nacional-sindicalista Revolução, escrevendo uma série de artigos sobre
O fascismo e o direito público italiano. Ministro das colónias de 4 de Fevereiro de 1947 a 2 de Agosto de 1950. Está na origem do conflito de Henrique Galvão com o salazarismo.