sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Integralismo

I. brasileiro


Em 7 de Outubro de 1932 é lançado em São Paulo o manifesto da Acção Integralista Brasileira que se transforma em partido político em 1935. O partido é extinto em 1937, depois de ter tentado um golpe de Estado contra Getúlio Vargas, em pleno regime do Estado Novo brasileiro. Tenta novo golpe em 1938, pelo que o chefe nacional do movimento, Plínio Salgado foi obrigado a exilar-se em Portugal. O movimento, no seu máximo, chegou a ter um milhão e meio de militantes, organizados em quatro mil núcleos. Entre os militantes, destaca-se Miguel Reale que chega a ser secretário nacional para a doutrina, defendendo então uma democracia orgânica, sem partidos, com sufrágio familiar e corporativo. Outras figuras são Jayme Regallo Pereira, autor de Democracia Integralista, 1936, Gustavo Barroso, O Integralismo em Marcha, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1936. Entre as obras de Plínio Salgado, Psicologia da Revolução, 1934, bem como as Obras Completas, São Paulo, Editora das Américas, 20 vols., a partir de 1956. A fase integralista de Miguel Reale está represnetada em O Estado Moderno, Rio de Janeiro, José Olympo, 1934, bem como O Capitalismo Internacional, Rio de Janeiro, José Olympio. Sobre a matéria, José Chasin, O Integralismo de Plínio Salgado, São Paulo, Ciências Humanas, 1978; Hélgio Trindade, O Integralismo. O Fascismo Brasileiro na Década de 30, São Paulo, Difel, 1974; Jarbas Medeiros, A Ideologia Autoritária no Brasil, Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 1978.

I. Lusitano

Em 8 de Abril de 1914, durante o governo de Bernardino Machado, começa a publicar-se em Coimbra o jornal Nação Portuguesa. Logo em 7 de Setembro de 1914 Ramalho Ortigão declara-se simpatizante do movimento em Carta de um Velho a um Novo, dirigida a João Amaral. Durnate o governo de Pimenta de Castro, em 7 de Abril de 1915, na Liga Naval, iniciam um ciclo de conferências sobre a questão ibérica, promovido pelo Integralismo Lusitano.

Retirado de Respublica, JAM