quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Expulsão das ordens religiosas (1910)

Logo em 8 de Outubro de 1910, o governo provisório repõe em vigor a legislação pombalista de 3 de Setembro de 1759 e de 28 de Agosto de 1767 sobre a expulsão dos jesuítas, bem como a legislação de 28 de Maio de 1834 que extinguia as casas religiosas e todas as ordens regulares. Se este último diploma, que deu a Joaquim António de Aguiar o epíteto de mata-frades, não expulsava as ordens religiosas femininas, o novo decreto abrange-as quando torna nulo o decreto de 18 de Abril de 1901. O diploma de 8 de Outubro foi mantido pelo nº 12 do artigo 3º da Constituição de 1911.

Retirado de Respublica, JAM


"(...) Depois de tanto florescimento na Ordem, surgem vários abanões e percalços. Vão-se aprofundar com o terramoto de 1755. Com este, vários Conventos foram abalados, alguns destruídos e morreram mesmo alguns frades carbonizados. Com tudo isto, o fervor religiosos também começa a ser atacado. Tudo culmina com a expulsão e extinção das Ordens Religiosas, ordenada por Joaquim António de Aguiar, em 1834. O Terramoto deu o primeiro toque; a extinção das Ordens Religiosas fez o resto. Também os Carmelitas partiram para o Brasil e por lá ficaram quase um século sem voltarem a Portugal. (...)"


Retirado da "Ecclesia"