quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Scheler, Max (1874-1928)

Estuda medicina e filosofia em Berlim, Munique e Iena. Adere ao fenomenologismo em 1907. Catedrático em Colónia desde 1919 e em Frankfurt desde 1928. A partir de 1923, evolui para uma espécie de evolucionismo panteísta e vitalista, depois de se converter ao catolicismo. Defende uma ética material de valores, um mundo do ser totalmente separado do mundo do dever-ser, e a consequente visão dos valores como entidades completamente separadas da existência. Os valores são considerados como algo de objectivo, insusceptíveis de serem produzidos pelos sujeitos. Os valores são assim duplamente absolutos. Em primeiro lugar porque o seu conteúdo não é uma relação. Em segundo lugar, porque pertencem à categoria da qualidade e são imutáveis. Nos valores reinam relações de essência e leis formais a priori. Estado como abstracção geométrica, 29, 189 SCHELER, Max –Positivismo, 27, 173 34, 219.

Retirado de Respublica, JAM