sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Entropia

Do grego entrope. O mesmo que energia degradada ou que desordem molecular. A medida que determinar a variação, dispersão e diversidade, o grau de desordem de um dado sistema físico, dotado de uma quantidade constante de energia. Em termodinâmica, a grandeza que permite avaliar a degradação da energia de um sistema. Nestes termos, a energia está no seu máximo quando, por exemplo, as moléculas de um gás têm todas o mesmo nível de energia. A lei da entropia foi descoberta por Rudolf Clausius nos finais do século XIX, traduzindo a existência de uma nova grandeza variável da energia... a quantidade de energia que, sendo gasta numa mudança, é irrecuperável pelo sistema e fica para sempre na zona do desperdício no balanço da energia do Universo. Para Teilhard de Chardin, a entropia é o nome dado pela física a esta queda, aparentemente inevitável, em consequência da qual os conjuntos corpusculares (sedes de todos os fenómenos fisico-químicos) passam, em virtude de leis estatísticas de probabilidade, para um estádio médio de agitação difusa, estado em que cessa toda a troca de energia útil, na escala da nossa experiência. Segundo CLAUDE CUÉNOT, Aventura e Visão de Teilhard de Chardin, trad. port., de Camilo Martins de Oliveira, Lisboa, Moraes, 1966, para Teilhard, num sistema termicamente isolado, todas as mudanças espontâneas se fazem num sentido irreversível. Há, pois, aumento da entropia, isto é, da involução do sistema (princípio da degradação da energia). Mais simplesmente, este princípio exprime a tendência, que todo o sistema tem, para evoluir para estados de maior probabilidade.

Para Georges Balandier, trata-se da morte de um grupo, quando este é sufocado pela acção de forças internas de destruição ou por contacto com uma sociedade exterior mais forte.

Retirado de Respublica, JAM